Fate of the Norns: Ragnarok review
Finalmente consegui jogar FOTN este fim de semana e vou passar aqui as impressões do jogo em uma pequena review.
O livro é muito bonito em capa dura, todo colorido com 364 páginas ilustradas em um estilo próprio muito interessante. De fato eu joguei a aventura Fafnir's Treasure que vem em outro livro de 130 páginas contendo personagens prontos e um versão um pouco mais light das regras.
O grande diferencial deste RPG é que ele usa runas em vez de dados para jogar. São 25 runas diferentes sendo que cada jogador começa com 7 runas que vão em uma sacola opaca para serem sorteadas à cada ação e estas runas são colocadas em um tabuleiro onde são movimentadas por casas específicas. O sistema é bastante simples, mas no começo dá um pouco de trabalho para acostumar.
Existe um box para comprar com todo este material, mas eu fiz o meu material e ficou muito bom gastando em torno de R$ 50,00. Imprimi os tabuleiros em uma gráfica e os plastifiquei e fiz runas de madeira.
O CENÁRIO
Este além de um jogo de Vikings é um jogo apocalíptico, pois o mundo está mergulhado em trevas na segunda era do Ragnarok chamada de Fimbulwinter, o inverno eterno. Não existem mais plantações, a sociedade ruiu e os homens se viraram uns contra os outros. Os deuses Aesiris e os Gigantes Jotuns prestam cada vez mais atenção em Midgard, o reino dos mortais, à medida que a batalha final se aproxima. Criaturas fantasticas e emissários dos deuses caminham na terra. Os lobos celestiais devoraram o sol, a lua e as estrelas e o mundo é uma perpétua escuridão gelada. Ao norte é possivel ver a luz emitida pela ponte Bifrost. Os personagens são mercenários, bruxas, skalds (espécie de bardo), etc.
O SISTEMA
Dá um pouco de trabalho para o jogador porque cada runa é linkada à uma skill, um poder passivo e um poder ativo e ele deve se lembrar de tudo, principalmente os poderes passivos para não comer bola durante o jogo. Além disso como os jogadores vão estar com fichas, tabuleiros, o GM com 3 tabuleiros, mais um mapa, miniaturas, etc, você precisa de um bom espaço para jogar.
As runas são divididas em 3 tipos sendo as vermelhas físicas, as azuis mentais e as verdes espirituais. Quando for realizar uma ação o jogador compra algumas runas e vê quantas runas da cor da skill ele comprou. Cada runa daquela cor conta como um sucesso. Cada nível da skill conta como um sucesso também e ainda pode-se converter 2 runas da mesma cor em uma runa de outra cor qualquer. Um teste normal tem dificuldade 3.
Durante o combate as runas são compradas à cada turno e cada runa é usada para uma ação genérica como andar, atacar, etc, ou para fazer o poder específico ligado à ela. As outras runas compradas podem ser usadas para novas ações e poderes ou para aumentar os efeitos de um poder de outra runa. Não existem falhas no ataque. Cada runa é uma ação com sucesso automático. Pode-se ainda guardar alguma runa para ativar defesas ou anular certos ataques.
Muitos poderes são ligados à movimentação e posicionamento e eles recomendam usar miniaturas em um grid hexagonal. Eu não usei durante a sessão e não senti grandes problemas.
A AVENTURA
A aventura é bem linear. O grupo chega à cidadela de Evingard que vem enfrentando grandes problemas. O grupo vai investigar a cidade, ter oportunidade de lutar com PDMs fracos para aprender o sistema e depois partir para o objetivo final de encontrar o tesouro do Dragão Fafnir.
CONCLUSÃO
O sistema é muito interessante e tem um ar de jogo de tabuleiro e ele é muito bem explicado no livro com toneladas de exemplos. O cenário é muito original se diferenciando dos demais RPGs de Vikings. O material necessário para jogar é um ponto negativo, mas quem realmente se interessar pode fazer tudo com um pouco de esforço. Dois pontos que eu achei negativos: 1- O GM precisa de um tabuleiro para cada PDM no combate (cada tabuleiro do GM tem espaço para 2 PDMs, geralmente ele usa 3 tabuleiros para 6 PDMs) o que polui a mesa. 2- Os PJs têm muitos poderes de cura e os inimigos têm que ser realmente fortes para eles terem o risco de morrer e por isso o combate pode se prolongar entre os inimigos causando dano e eles curando, mas preciso jogar mais para ter uma impressão mais definitiva.
O livro é muito bonito em capa dura, todo colorido com 364 páginas ilustradas em um estilo próprio muito interessante. De fato eu joguei a aventura Fafnir's Treasure que vem em outro livro de 130 páginas contendo personagens prontos e um versão um pouco mais light das regras.
O grande diferencial deste RPG é que ele usa runas em vez de dados para jogar. São 25 runas diferentes sendo que cada jogador começa com 7 runas que vão em uma sacola opaca para serem sorteadas à cada ação e estas runas são colocadas em um tabuleiro onde são movimentadas por casas específicas. O sistema é bastante simples, mas no começo dá um pouco de trabalho para acostumar.
Existe um box para comprar com todo este material, mas eu fiz o meu material e ficou muito bom gastando em torno de R$ 50,00. Imprimi os tabuleiros em uma gráfica e os plastifiquei e fiz runas de madeira.
O CENÁRIO
Este além de um jogo de Vikings é um jogo apocalíptico, pois o mundo está mergulhado em trevas na segunda era do Ragnarok chamada de Fimbulwinter, o inverno eterno. Não existem mais plantações, a sociedade ruiu e os homens se viraram uns contra os outros. Os deuses Aesiris e os Gigantes Jotuns prestam cada vez mais atenção em Midgard, o reino dos mortais, à medida que a batalha final se aproxima. Criaturas fantasticas e emissários dos deuses caminham na terra. Os lobos celestiais devoraram o sol, a lua e as estrelas e o mundo é uma perpétua escuridão gelada. Ao norte é possivel ver a luz emitida pela ponte Bifrost. Os personagens são mercenários, bruxas, skalds (espécie de bardo), etc.
O SISTEMA
Dá um pouco de trabalho para o jogador porque cada runa é linkada à uma skill, um poder passivo e um poder ativo e ele deve se lembrar de tudo, principalmente os poderes passivos para não comer bola durante o jogo. Além disso como os jogadores vão estar com fichas, tabuleiros, o GM com 3 tabuleiros, mais um mapa, miniaturas, etc, você precisa de um bom espaço para jogar.
As runas são divididas em 3 tipos sendo as vermelhas físicas, as azuis mentais e as verdes espirituais. Quando for realizar uma ação o jogador compra algumas runas e vê quantas runas da cor da skill ele comprou. Cada runa daquela cor conta como um sucesso. Cada nível da skill conta como um sucesso também e ainda pode-se converter 2 runas da mesma cor em uma runa de outra cor qualquer. Um teste normal tem dificuldade 3.
Durante o combate as runas são compradas à cada turno e cada runa é usada para uma ação genérica como andar, atacar, etc, ou para fazer o poder específico ligado à ela. As outras runas compradas podem ser usadas para novas ações e poderes ou para aumentar os efeitos de um poder de outra runa. Não existem falhas no ataque. Cada runa é uma ação com sucesso automático. Pode-se ainda guardar alguma runa para ativar defesas ou anular certos ataques.
Muitos poderes são ligados à movimentação e posicionamento e eles recomendam usar miniaturas em um grid hexagonal. Eu não usei durante a sessão e não senti grandes problemas.
A AVENTURA
A aventura é bem linear. O grupo chega à cidadela de Evingard que vem enfrentando grandes problemas. O grupo vai investigar a cidade, ter oportunidade de lutar com PDMs fracos para aprender o sistema e depois partir para o objetivo final de encontrar o tesouro do Dragão Fafnir.
CONCLUSÃO
O sistema é muito interessante e tem um ar de jogo de tabuleiro e ele é muito bem explicado no livro com toneladas de exemplos. O cenário é muito original se diferenciando dos demais RPGs de Vikings. O material necessário para jogar é um ponto negativo, mas quem realmente se interessar pode fazer tudo com um pouco de esforço. Dois pontos que eu achei negativos: 1- O GM precisa de um tabuleiro para cada PDM no combate (cada tabuleiro do GM tem espaço para 2 PDMs, geralmente ele usa 3 tabuleiros para 6 PDMs) o que polui a mesa. 2- Os PJs têm muitos poderes de cura e os inimigos têm que ser realmente fortes para eles terem o risco de morrer e por isso o combate pode se prolongar entre os inimigos causando dano e eles curando, mas preciso jogar mais para ter uma impressão mais definitiva.
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